Um passo importante para os cartões roxos!
- D. Izidoro
- 27 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
NuBank recebe, por decreto, permissão para atuar como financeira
Nesta segunda-feira, 22 de janeiro, Michel Temer em publicação no Diário Oficial da União autoriza, o que diz ser de interesse do governo, “a participação estrangeira de até cem por cento no capital social da instituição financeira a ser constituída pela Nu Holdings Ltd., sediada nas Ilhas Cayman”.

Segundo a agência de notícias Reuters, a decisão concede a fintech - nome dado pelo mercado às startups de tecnologia focada em serviços financeiros – um salto em autonomia, uma vez que não mais precisarão de parcerias com bancos atuantes no país para manutenção da sua estrutura de captação de recursos e oferta de crédito.
Apesar de ser brasileira, a empresa é controlada por uma holding estrangeira. Portanto, essa aprovação era necessária para as operações no Brasil, e já era esperada há cerca de dois anos. Segundo disposições constitucionais, uma instituição composta por capital estrangeiro depende de autorização do Governo Federal (previsto no art. 52 do Ato das Disposições Constituicionais Transitórias), como o decreto presidencial publicado, para atuar no setor financeiro. Anteriormente o NuBank possuía apenas uma licença de instituição de pagamento.
A startup recentemente anunciou um novo produto, a NuConta, que a exemplo do que acontece com os cartões de crédito, permite que seus usuários também tenham isenção de tarifas de manutenção, agora em suas contas-correntes. Além disso, não são cobradas taxas de transferências entre NuContas, nem TED para contas-correntes de outros bancos. E se não bastasse, ainda promete rendimentos superiores ao da Caderneta de Poupança.

Com isso o NuBank tem tudo para em 2018 crescer com ainda mais liberdade, como planeja a vice-presidente e cofundora Cristina Junqueira, em depoimento para a Exame:
“A aprovação que recebemos agora era a última etapa que faltava para podermos constituir uma instituição financeira, processo que deve ser completado nos próximos seis meses”.
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