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Afinal, o que é bitcoin?

  • Foto do escritor: D. Izidoro
    D. Izidoro
  • 19 de jan. de 2018
  • 3 min de leitura

Atualizado: 27 de jan. de 2018

Neste post traremos a definição de Jeffrey Tucker e Fernando Ulrich sobre bitcoin extraída do livro Bitcoin, a Nova Moeda Internacional.


O prefácio de Tucker ambienta o leitor sobre o conceito e finalidade da moeda, séculos atrás. No início o próprio mercado selecionava suas commodities com poder essencial de troca, como ouro e prata, por ter propriedade que se adequam a função monetária. Ou seja, auxiliava no cálculo e promovia o livre-comércio. Além de ser um meio confiável e solidificado para aliviar a influência nacionalista e o poder dos governos. Estes por sua vez atacavam o sistema financeiro, depreciando a moeda ou simplesmente tributando a população. Implantavam zonas cambiais, protecionismo e controle de capitais. Essa era a chaga de morte do Universalismo, na antiguidade.


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Nos séculos que se seguiram, os governos nacionalizaram suas moedas. Surgiram Bancos Centrais e tinham como árbitros os seus próprios governos. Na prática o governo arbitrava sobre o destino do dinheiro, mas em função dos carteis bancários protegendo-os da falência. E a população que pagava essa conta.


Sem delongas, a moeda digital, denominada Bitcoin é descentralizada e criptografada (o que elimina a necessidade de um intermediário de confiança) e funciona ponto a ponto, de usuário para usuário, transacionando mais rapidamente que o convencional em um sistema global de pagamentos.


O sonho do dinheiro privatizado, fora do Estado e descentralizado emergia no mesmo afã que morriam seus idealizadores. Isso até 2008!


“Em poucas palavras, o Bitcoin é uma forma de dinheiro, assim como o real, o dólar ou o euro, com a diferença de ser puramente digital e não ser emitido por nenhum governo. O seu valor é determinado livremente pelos indivíduos no mercado. Para transações online, é a forma ideal de pagamento, pois é rápido, barato e seguro”. Fernando Ulrich

Reinventada a moeda e codificada para benefício de seus usuários, a Bitcoin surgiu com a promessa de resgatar a esquecida era padrão-ouro. Renascia com a moeda digital uma ideologia adormecida. Antes dela, criptomoedas sucumbiram por razões diversas, sendo que os principais problemas eram o “gasto duplo” (falhas em garantir que cada moeda, ou fração dela, e suas transações sejam exclusivas) e a centralização, pois estavam atreladas a empresas comerciais.


O registro histórico de transações de cada unidade da moeda, conciliada e verificada, pelos próprios usuários em uma rede open-source, e sua irreproduzibilidade solucionaram o problema que impediam as demais criptos decolarem. Ninguém detém propriedade sobre o código escrito, e por ser aberto, ainda permite melhorias contínuas realizadas pela própria comunidade.


“O sistema está sendo reformado não porque banqueiros centrais o desejem, não por causa de uma conferência internacional, tampouco porque um grupo de acadêmicos se reuniu e formulou um plano. Está sendo reformado, na verdade, de fora para dentro e de baixo para cima, baseado nos princípios do empreendedorismo e das trocas de mercado”

Trucker acredita que tentativas de intervenções, regulações e taxações certamente irão ocorrer. Todavia, a exemplo do que aconteceu com o compartilhamento de arquivos, com o modelo atual de correios, distribuição online de fármacos, com os controles do desenvolvimento de softwares por uso de patentes e leis antitrustes o governo poderá se levantar, mas acabará derrotado pelas forças de mercado. Eles poderão intervir na conversão criptomoeda-moeda, só não se dão conta que estão simplesmente empurrando os indivíduos a optarem pelo ecossistema digital, em um movimento inversamente proporcional.

“O Bitcoin tem todas as melhores características do melhor dinheiro, sendo escasso, divisível, portátil, mas vai, inclusive, além na direção do ideal monetário, por ser ao mesmo tempo “sem peso e sem espaço” – é incorpóreo. Isso possibilita a transferência de propriedade a despeito da geografia a um custo virtualmente nulo e sem depender de um terceiro intermediário, contornando, dessa forma, todo o sistema bancário completamente subvertido pela intervenção governamental. O Bitcoin, então, propicia a perspectiva de restaurar a solidez e o universalismo do padrão-ouro do mundo antigo, além de aprimorá-lo por existir fora do controle direto do governo”

Estamos vivendo um momento irreversível. A história não retrocede. Uma tecnologia superior, mais confiável, mais rápida, mais barata assumirá sua supremacia.

 
 
 

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© 2018 by Derick Izidoro

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