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Resumo do filme Banking on Bitcoin

  • Foto do escritor: D. Izidoro
    D. Izidoro
  • 10 de jan. de 2018
  • 11 min de leitura

Atualizado: 27 de jan. de 2018

Banking on Bitcoin | Banco ou Bitcoin de Christopher Cannucciari


Lançado em janeiro de 2017, o filme Banking on Bitcoin entrou em cartaz em pouquíssimos cinemas no Estados Unidos. Hoje você pode assisti-lo on-demand. Caso assista no Netflix pode buscar pelo título Banco ou Bitcon se preferir.

O documentário de Chirstopher Cannucciari, do estúdio Gravitas Ventures convida o público a navegar pela breve história da criptomoeda, com ênfase obviamente a Bitcoin.

A primeira cena inicia com a apresentação de Charlie Shrem, co-fundador e CEO do BitInstant. Preso em 2009, hoje em cárcere privado, Shrem aparece usando tornozelera eletrônica e dando uma volta ao redor da sua residência, enquanto conversa com o documentarista.

Ditado por infográficos percorremos a evolução da criptomoeda e sua grande valorização durante o filme, até 2016, quase que no mesmo rítmo das cotações.


Em 03 janeiro de 2009, a primeira bitcoin foi criada. Logo após a queda abrupta do mercado norte-americano em 2008.

“Em 2008 fiquei um tanto quanto obcecado pelo papel desempenhado pelo dinheiro na crise. E o papel que o governo e bancos desempenharam com o dinheiro, e porque nosso dinheiro era controlado pelos bancos centrais. Se algo novo acontecesse, o governo estaria mais inclinado a acenar com a cabeça ou pelo menos ignorar por um tempo, ou o governo estaria mais inclinado a esmaga-lo por temer algo novo e diferente”. Gavin Andresen, gerente do projeto Bitcoin juntamente com Satoshi Nakamoto
“É uma revolução monetária, bitcoin é a moeda corrente honesta”.
“Dinheiro é, basicamente, só um sistema de contabilidade. Uma forma de registrar quem possui o quê, o que se tem, quem deve o que e para quem. E era preciso alguém que pudesse ser um emissor central, alguém que pudesse ser um terceiro confiável (third party) e garantisse que o dinheiro era real. E por centenas de anos o governo emite o dinheiro”.

O que os entusiastas querem dizer com essas frases é que o poder centralizador do dinheiro precisar ser remodelado.


Assim como o dinheiro é um sistema de contabilidade, a bitcoin também o é. Uma maneira de registrar transações, registrar valor digitalmente, de forma direta, em um livro-caixa aberto. A atualização e monitoramento desse livro-caixa, num sistema de base coletiva e consensual, não é feito por terceiro. Isso faz com que se fique livre de taxas e ineficiências, além do risco potencial de corrupção e risco agregado pela centralização da informação, diz Michael Casey, colunista do Wall Street Journal.


Logo, essa função de terceiro desempenhado por governos e bancos são automatizadas, concentrando a informação do livro-caixa em uma base online. A Blockchain é sinal de utopia sendo concretizada.


A crise evidenciou as falhas no sistema atual e mostrou que as coisas não estavam funcionando. As pessoas estavam famintas por alguma alternativa.

“Venho trabalhado em um novo sistema de dinheiro eletrônico que é totalmente ponto a ponto, sem uma terceira parte encarregada.” Satoshi Nakamoto

Pessoas acreditam que a moeda virtual não desaparecerá, pois basta fazer algo útil e ela sempre será cada vez mais utilizada. Além de que todos que fazem uso do sistema bitcoin controlam a forma como ele funciona. A medida que o valor aumenta, as pessoas encontrarão mais usos para ela. Especialistas, como Nick Spanos, acreditam que por volta de 2140 haverá 21mi de bitcoins, e esse é o limite.

Gênese da Criptomoeda


Iniciado pelo movimento Cypherpunk, capa da revista Wired de maio de 1993 (Rebeldes com uma causa) a ideia por trás de Bitcoin já estava consolidada 10 anos antes de seu lançamento oficial. Nascia um novo mundo. Um mundo fora do Estado-Nação e toda hierarquia associada a ele. A criação de uma moeda digital anônima, ou criptografada era a necessidade pregada. Privacidade e liberdade pessoal era seu principal lema. Pagamentos privados são essenciais para a democracia.

David Chaum, inventor e especialista em criptografia, e que certamente inspirou o movimento Cypherpunk diz: O conceito central era desapoderar o governo e empoderar os indivíduos. Entretanto nos anos 90 a pessoas não estavam preparadas para isso. Ao perceber isso o movimento se enfraqueceu, como se estivessem abortado o projeto. E permaneceu adormecido até a crise financeira vir à tona.


Nomes como veremos a seguir são relacionados a ideia central da Bitcoin, cada um com uma parcela de contribuição com seus estudos e criações.

  • Nick Szabo: Bitgold. Responsável por estudos sobre privacidade e contratos (uns dos idealizadores dos smart contracts) e os problemas com o governo e terceiros envolvidos;

  • Hal Finney: RPOW;

  • Adam Back: Hashcash;

  • Wei Dai: B Money

Com todo esse material já existente bastava alguém concatenar as principais ideias e descobrindo uma forma de interliga-las. O artigo Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System (Nakamoto 31-out-2008) foi crucial para que isso acontecesse.

O que o Satoshi fez foi fazer todas essas ideias funcionarem com um protocolo baseado em encriptação, usando um livro-caixa chamado blockchain, permitindo a ocorrência de diversas transações, contratos e tudo o que puder ser construído na blockchain. Em suma, múltiplos computadores participam do gerenciamento do livro-caixa do blockchain, documentando digitalmente os registros de todos os pagamentos.


Surgia uma espécie de fornecimento de dinheiro controlado por um computador, num livro-caixa distribuído, sem um servidor central. Falando em termos de segurança, empresas, bancos, centralizam em um único ponto seus livro-caixa, se tornando alvo de ataques organizados, como foi o caso do J.P Morgan.


O Livro-caixa da Bitcoin está espalhado em milhares de computadores. Cada transação individual é registrada na blockchain, permanentemente, apenas para leitura, não pode ser modificada. A identidade das pessoas que transacionaram fica criptografada, garantindo o anonimato. Suas carteiras, onde guardam sua moeda também fica criptografada. Não se sabe quem está gastando o dinheiro, mas se sabe a história de cada bitcoin.


A figura dos mineradores é essencial para estrutura da Bitcoin. São os computadores que são responsáveis por manter o livro-caixa, verificar a informação, atualizá-la, garantir que é confiável. Enquanto passam pelo processo de confirmar as transações os mineradores são submetidos a difíceis testes de computação, problemas matemáticos de alta complexidade. Seus computadores são forçados a operarem em busca de uma sequência de números que satisfaçam esse problema. Os computadores disputam entre si para ganhar o pagamento em bitcoin, a cada dez minutos.


Sobre Satoshi Nakamoto, toda a comunicação dele com o Gavin Andresen era feita de forma pública, através de fóruns, ou por e-mails. Nunca houve um contato pessoal.


Um depoimento de Erik Voorhes relata sobre como utilizava bitcoin como lazer em 2011. Ainda sem saber o que fazer com ela. Procurava por usuários a fim de identificar bons projetos para se trabalhar, até encontrar Roger Ver. Este por sua vez o recomendou Charlie Shrem, fundador da BitInstant.

“Bitcoin é dinheiro com asas. É a habilidade de pegar uma transação local e transformá-la em global. Por isso que Bitcoin irá revolucionar a infraestrutura financeira. Ela é o maior experimento socioeconômico já visto”.

Satoshi percebeu em algum momento a dificuldade de interação com a economia atual. Sendo que o problema do câmbio é que o leva de volta ao domínio que a Bitcoin se propõe retirá-lo.


Jeb McCaleb foi um dos primeiros a criar um site que transacionava bitcoin, o Mt. Gox. Esbarrou nas regulamentações e na primeira oportunidade vendeu a ideia para Mark Karpeles. O crescimento foi espantoso, muito mais rápido do que Mark esperava ou estava preparado.


“O Total de circulação será de 21.000.000 moedas”, diz Satoshi Nakamoto.

Foi esse número fixo programado no sistema. Entretanto cada bitcoin tem espaço para se expandir em milhões de outras peças distintas.


Em uma cena Gavin Andresen exibe uma cédula africana, para recordar de exemplos como a hiperinflação do Zimbábue e outras crises econômicas por motivos diversos, mas principalmente pela fragilidade de seus governos e como os cidadãos anseiam por algo novo. Cerca de 2,5 bi de adultos no mundo não tem sequer acesso a um conta bancária, logo são impedidos de enviar e receber livremente qualquer montante. A bitcoin tem a capacidade de trazer essas pessoas da margem para dentro do sistema financeiro e abrir as portas para o comércio, por exemplo. Inclusão monetária na palma da mão.


Western Union tem o foco em clientes desbancarizado, imigrantes que desejam enviar dinheiro para diversos pontos do globo. Para ter acesso ao sistema o cidadão precisa custear transações nada baratas. A bitcoin não considera barreiras nem fronteiras, portanto basta simplesmente encaminhar bitcoins de uma carteira a outra. Muito mais barato, rápido e conveniente.


Wikileaks passou a aceitar bitcoin como fundo quando o paypal rompeu relações com a agência de notícias “top secrets”. Julian Assange, co-fundador do site chegou a anunciar publicamente este fato.


Nessa época foi criado o Bitcoin Center ao lado da bolsa de Nova York (Nick Spanos), que esperava que a casa se tornasse uma fusão entre Wall Street e Bitcoin.


Em 2010, Satoshi Nakamoto se retirou do projeto bitcoin dando lugar para apenas Gavin Andresen como líder. Coincidência ou não, imediatamente depois de Gavin ter aceitado o convite de palestrar sobre o projeto na CIA, nunca mais ouviu-se falar de Satoshi.


Hal Finney (Rpow) foi o primeiro que se tem registro a trabalhar com Nakamoto. O primeiro a receber uma transação advinda de Nakamoto, por sinal.


O primeiro bitcoin foi gerado em 3/1/2009. Em 6/2/2010 a Dwdollar se torna a primeira Bitcoin Exchange. Dia 22 de maio do mesmo ano 10.000 BTC foram utilizadas para comprar pizza no valor de US$ 25.


Erik Voorhees foi o criador do primeiro site de jogos de bitcoin, em 2011. Logo em seguida a moeda e a ideia por trás de tudo isso contaminaram o Vale do Silício.  A corrente começava a ficar mais forte. Já no final de 2013 quando a cotação da BTC custava cerca de US$ 200 a valorização teve seu maior salto até atingir em 27 de novembro o valor de US$ 1.200. Pode-se atribuir parte dessa ascensão ao site Silk Road de Ross Ulbricht para livre venda de drogas, entre outros itens. Tido como entusiasta dos criptoanarquistas, Roos foi detido pela equipe de Chris Tarbell do FBI.


Charlie Shrem, co-fundador da Bitinstant trocava dinheiro por bitcoin e vice-versa em seu site. Seu diferencial era a grande velocidade de transações. Os gêmeos Winklevoss, da polêmica envolvendo os direitos do Facebook investiram neste projeto. Mas por um curto período. Eles queriam ver o investimento se revertesse mais depressa e temeram a regulamentação do governo. Charlie foi preso em 27 de janeiro de 2014 por colaborar com Ross e seu site comumente utilizado para o tráfico de drogas online e por lavagem de dinheiro. Evento que ocorreu após a saída dos gêmeos. A ideia, portanto, que alguém poderia criar um mercado livre de regulamentação para se vender qualquer tipo de produto soou como escândalo público nos arredores de Wall Street.


Após o escândalo a moeda a primeiro momento sofreu com o impacto, mas logo continuou seu curso de crescimento e demonstrou que criptomoeda não era apenas reduto de traficantes ou pessoas que não gostariam de se expor ao ponto de ser rastreada. Era muito além disso.


Nick Spanos inaugurou o primeiro mercado aberto ao ar livre de Bitcoin, a Satoshi Square, nessa época.


No dia seguinte a prisão de Shrem aconteceu uma audiência com a finalidade de criar uma estrutura regulatória. Benjamin Lawsky, superintendente de serviços financeiros de Nova Iorque teve a oportunidade de auxiliar na regulamentação, sugerindo a emissão da Bitlicense. Debates popularam a mídia e a sociedade. Especialistas de mercado afirmam que se quiser que essa coisa se torne algo popular, você precisará de reguladores e peso dos legisladores. Lawsky foi uns dos primeiros legisladores renomados a se envolver com o assunto propondo uma licença para empresas de bitcoin. Isso certamente fortaleceria a indústria, com as amarras nos pontos corretos. Mas ao mesmo tempo que a imprensa cobria as audiências, novos detalhes do caso Bitinstant repercutiam. O comitê entendeu que as startups começarem a contratar empresas de conformidade para comprovar estarem aderentes as regras estabelecidas pelo governo não eram de forma alguma interessante no momento. E entre conter a lavagem de dinheiro e apoiar a inovação, os juristas obviamente optam por começar resolvendo a primeira opção.


Coube aos inovadores resolver seus próprios problemas. Para então mais tarde voltarem a discutir os pontos de regulação. Entretanto depois de duas semanas de audiências a MT. GOX sofre um colapso irreversível. Cerca de meio bilhão de dólares desapareceram. Mark Karpeles, presidente da empresa ficou foragido logo depois de declarar falência. A lição de tudo isso é que não se pode confiar totalmente na terça parte.


O ano de 2014 marcou a indústria da Bitcoin, justamente por ter dois membros de peso embaraçados, sendo obrigados inclusive a renunciar suas posições na Bitcoin Org.


A ideia de Lawsky era retomar as audiências depois de seis a nove meses. Tempo suficiente para reunir bases para criar uma regulamentação. Isso ocorreu na primavera de 2015. A versão final da BitLicense foi concluída e publicamente apresentada aos nova-iorquinos. As empresas avaliando as regulações entenderam como sendo extremamente onerosas ao ponto de não conseguirem atuar e manter seus lucros em Nova Iorque. E quando a indústria inteira começa a bloquear um lugar como NY, centro das negociações em todo o mundo, pretendem com isso ganhar a atenção dos legisladores.

A intenção é proteger suficientemente os consumidores com a cibersegurança adequada, garantias de que as empresas estão devidamente capitalizadas evitando dessa maneira colapsos.


Dorian Satoshi Nakamoto, engenheiro e programador aposentado, morador da Califórnia alega não ter nada a ver com a Bitcoin. A revista Newsweek publicou a identidade e endereço de Dorian Nakamoto. Alegando ser ele o famoso Nakamoto criador da moeda. Levando em consideração que Hal Finney, segundo usuário de Bitcoin morava a menos de 4 Km da casa de Dorian, quais seriam as chances de esse ser o verdadeiro Satoshi? Finney trabalhou em um protótipo de um sistema de moeda anônimo e era conhecido de vizinhança de Dorian.


O artigo principal da Bitcoin lista como referência o artigo BitGold, de Nick Szabo. As semelhanças são gigantescas que alguns atribuem a identidade de Satoshi a Nick. A Bitgold nunca virou realidade. Szabo insistia em convidar alguém disposto a codificar a ideia, mas sem sucesso.


Quando uma equipe foi atrás de Hal Finney descobriu que ele estava completamente paralisado pela doença de Charcot. Essa doença vai desligando seu corpo enquanto deixa sua mente completamente intacta. A época que ele começou a sucumbir das suas habilidades físicas coincide com o momento que Nakamoto começou a desaparecer.


Estudos estilométricos identificaram tantas semelhanças entre Nick e Satoshi, como frases e ortografias, além de iniciar cada frase com dois espaços que fica improvável não estabelecer uma conexão.


A hipótese de um dueto entre o idealizador Nick Szabo e o programador Hal Finney não é remota. Todos os que participaram nas comunidades e fóruns do projeto bitcoin e em algum grau mantiveram contato com Satoshi Nakamoto. Ao passo que Nick se manteve basicamente quieto, inclusive nos meses cruciais. Justamente quando Nick se calava nos fóruns, Nakamoto postava novas informações.


Lawsky abriu uma empresa de consultoria para empresas de Bitcoin navegando na BitLicense e todo o processo de habilitação. Montou um time como os mesmos membros que o ajudaram a elaborar a BitLicense.


A bitcoin pode ser rotulada como negócio de troca e agregação de valor em potencial, define Blythe Master. A banqueira olha com melhores olhos a tecnologia subjacente, a blockchain. E aposta como algo que de fato vai revolucionar a forma como o mercado transaciona. Blythe na última década criou um padrão para troca de crédito, uma forma de apostar num padrão de vínculo e se destacou no centro da crise. E dessas apostas que os bancos fizeram sobre as hipotecas de sub-prime. Segundo Blythe a blockchain elimina uma quantidade significativa das ineficiências do sistema e ainda reduz custos. A blockchain foi desenhada para contornar WallStreet, e o que Blythe está fazendo é trazer WallStreet até Bitcoin e tornar possível que eles também utilizem dessa tecnologia.


O que os banqueiros estão fazendo é criar o próprio blockchain privado, turbinando a rede com suas máquinas, ao invés de mineradores anônimos. Eles querem controlar o sistema. Eles observam essa gama incrível e vislumbram as diversas formas de utilizar a blockchain. A primeira coisa grandiosa que se pode fazer é realocar as bolsas de valores em outro patamar. Ou encontrar novas formas de gerar empréstimos, e consequentemente juros. Formas novas de movimentar dinheiro entre países. E tudo isso remonta a ideia original da Bitcoin em proposição de valor, mas foge do seu propósito central. Pois tudo deveria acontecer fora dessas instituições.


“Não tenho problemas com a indústria financeira cooptando Bitcoin, primeiro porque Bitcoin não pode ser realmente cooptada. O fato de ser descentralizada significa que ninguém pode controla-la, não importa quem seja ou quanto dinheiro se tenha”. Gavin Andresen.

A Bitcoin está crescendo em meio a Wall Street e Vale do Silício, a concorrência irá dar um jeito nas pessoas que querem tentar monopolizar, ou cobrar mais do que deveriam por qualquer produto ou serviço que estiver ocorrendo na blockchain. É notório observar que ela está de fato sendo controlada por todas as pessoas que a utilizam, e a forma como foi construída para ser um jeito mais eficiente, mais justo de enviar valores pela internet.


Entretanto a Bitcoin não é neutra. Não se pode remover o componente político que Satoshi implantou em cada Bitcoin. É isso o que muitas vezes em Wall Street querem fazer. Não se pode neutralizar a Bitcoin. É impossível.

Nenhum executivo de grandes bancos cumpriu prisão por acusação de lavagem de dinheiro. Nenhum executivo da indústria financeira recebeu severas penas após a crise de 2008. Não é porque a Bitcoin tem atraído pessoas do mercado financeiro para investir com empresas com fins lucrativos que os libertários e utópicos irão embora.


A Bticoin é de código aberto, e, portanto, você pode fazer o que quiser com ela. Eles estão construindo seus produtos, edificando sua visão. A Bitcoin se tornando popular e ficando conhecida, mesmo que esteja rodando em segundo plano, ainda haverá elementos dela e isso é meio o que os movimentos de utopia são. O que eles têm sonhado não vai acontecer como eles esperavam, muito vai ser filtrado, mas está acontecendo.


No final do filme, Craig Wright afirma ser ele Satoshi Nakamoto. Em entrevista ele disse ser parte principal nisso, sendo que outras pessoas o ajudaram. Disse que aquela era a única aparição na frente das câmeras. Uma vez e nunca mais, para nenhum canal de TV ou mídia.

Produção de Gravitas Ventures e Periscope Entertainment dirigido por Chirstopher Cannucciari.

 
 
 

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